A definição de arte é um conceito muito amplo, e por esse motivo, está presente em nossas vidas diariamente e de diversas formas. A própria arquitetura e o design estão inclusos neste pacote, porém, com as vidas cada dia mais aceleradas, muitas vezes acabamos nem percebendo a real presença da arte.
Se pararmos para analisar, a fotografia é um tipo de arte muito presente no nosso dia a dia. Sendo assim, todas as vezes que fazemos uma foto para postar no Instagram, estamos produzindo arte. Por ser algo já cotidiano, passa totalmente despercebido.
Muito antes dos smartphones com câmeras super potentes – e até mesmo antes das próprias câmeras analógicas -, as pinturas eram utilizadas para registrar momentos e pessoas importantes. Grandes pintores eram contratados para reproduzir retratos de figuras como reis e rainhas, e também ações mais comuns, como celebrações para a nova estação do ano, por exemplo. Essas pinturas demoravam muito tempo para ficar prontas, devido ao seu nível de detalhe, e perduravam muito mais do que apenas algumas horas, como no caso dos Stories do Instagram que temos hoje em dia.
Foto por Zhanna Leontyeva
Voltando ainda mais, temos as pinturas rupestres das cavernas, feitas por nossos ancestrais. O foco naquela época era registrar a história. Sem a escrita, a arte traduzida em imagens era a única opção para deixar marcas sobre as evoluções que aconteceram. Aqui, podemos entender um pouco mais sobre a ligação da arte com a história. Independente do seu formato, a arte serve como forma de expressão para uma ideia ou um acontecimento, e ajuda a fazer com que isso seja lembrado no futuro.
Uma das formas de aplicar a arte nos espaços é através dos quadros. Seja com fotos, imagens ou palavras, esses itens são capazes de mudar o clima de um ambiente em instantes, e o mais legal: mostram a personalidade de quem vive lá.
Como profissionais, podemos e devemos utilizar a arte como forma de expressão. Analisar os estilos dos clientes ajuda a identificar qual formato de arte poderá se encaixar melhor nos projetos. Sendo residencial ou comercial, a arte auxilia a traduzir as preferências das pessoas de forma visual e direta, sem a necessidade de utilizar outros meios para isso.
Foto por Dom J
CLEAN E ATEMPORAL
- Invista em quadros com o mesmo formato e tamanho para criar uma sensação harmônica, gerando mais facilidade na hora de ordená-los e podendo substituí-los sem grandes dificuldades;
- As molduras, quando utilizadas na mesma espessura e material, também ajudam na padronização que transcende os estilos e os anos, fazendo com que as composições se mantenham sempre atuais;
- Se você estiver com dúvidas sobre as misturas, opte sempre por molduras em tons neutros e artes também com uma pegada mais minimalista, para ajudar na hora de formar o arranjo final.
Foto por Mikhail Nilov
MIX COM PERSONALIDADE
- Para quem é mais adepto do Maximalismo (clique aqui para ler mais), temos boas notícias: o mix de quadros com artes e molduras totalmente diferentes está super em alta e assim permanecerá!
- Para fugir do óbvio, misture temas diferentes em uma mesma parede, variando também nos tamanhos e nas cores das molduras, mas mantendo um padrão visual confortável aos olhos;
- Utilizar cores na parede de fundo também é uma ótima ideia para quem gosta de inovar. Cores vibrantes dão destaque a quadros neutros, e o inverso funciona da mesma forma!
Foto por tom balabaud
Foto por WangMing’Photo
EM TODOS OS LOCAIS
- Fuja do óbvio: não pense apenas nas paredes do hall, do corredor ou atrás do sofá para expor as artes. Utilize também espaços menos explorados, como a cozinha e até mesmo o lavabo;
- A posição dos quadros também pode ser adaptada: alterne entre alguns fixados nas paredes, outros apoiados em móveis e alguns até mesmo apenas encostados em um espaço livre de piso e parede;
- Utilize sua imaginação e a personalidade dos clientes para escolher entre fotografias, obras de arte, palavras, e quaisquer outros tipos de arte que possam expressar ideias e preferências.
Foto por Vlada Karpovich
Foto por Maria Orlova